Morumbis

O São Paulo Futebol Clube começou a remover o nome de seu estádio, o Cícero Pompeu de Toledo, para renomear o espaço como Morumbis, em acordo que renderá ao clube de 75 milhões de reais em três anos.

No caso do Morumbis, a remoção se iniciou esta semana e deve dar lugar à nova marca até meados de março. A pedido da reportagem, pessoas do mercado, próximas aos envolvidos no negócio, desenvolveram um croqui de como ficaria a nova fachada.

São Paulo consegue ótima notícia nos bastidores pelo Morumbi

Governo e prefeitura vão bancar obra de R$ 400 milhões que permitirá ao Tricolor avançar no projeto de ampliar seu estádio

Ótima notícia para o torcedor do São Paulo que sonha com a ampliação e modernização do Morumbi. Com participação do presidente Julio Casares, Prefeitura e Governo do Estado de São Paulo concordaram em bancar obras avaliadas em R$ 400 milhões para a canalização do córrego do Antonico, que passa debaixo do gramado do estádio tricolor. 

“Essa era uma reivindicação de 40 anos, que vai melhorar a vida de milhares de moradores da região, além de sócios e torcedores do São Paulo”, afirma Casares, que esteve em audiência com o governador do estado, Tarcísio de Freitas, na segunda-feira (21). O anúncio da canalização do córrego e da criação de dois piscinões na região será feito em breve, possivelmente no estádio, com a presença de Casares, Tarcísio e do prefeito da cidade, Ricardo Nunes.

“Estou muito feliz em conseguir isso no meu mandato. E tenho certeza de que as obras ainda ajudarão o Morumbi em futuras intervenções que a gente vai fazer”, acrescenta Casares, referindo-se ao sonho de acabar com a pista de atletismo para a criação de uma nova arquibancada, que sairá do gramado até o anel inferior de cadeiras que já existe.

Para pôr esse projeto em prática, o São Paulo precisa obrigatoriamente rebaixar seu gramado em alguns metros. Sem o desvio e a canalização do córrego do Antonico, isso seria absolutamente impossível. 

A expectativa é que as obras bancadas pela prefeitura e pelo governo se iniciem no fim deste ano. Com a ajuda dos piscinões, um ao lado do Colégio Porto Seguro e outro nas proximidades do estádio, a região deixará de sofrer com inundações, que causaram enormes prejuízos nos últimos anos. 

No fim de semana, o blog revelou que o São Paulo procura parceiros no mercado para a ampliação de seu estádio. O fim da pista de atletismo, o rebaixamento do gramado e a construção de arquibancadas para mais 20 mil pessoas vão custar aproximadamente R$ 500 milhões. O Tricolor não tem capacidade para tal investimento, até por isso busca ajuda na iniciativa privada.

Painél

Foi divulgado recentemente na mídia, a instalação de painéis de LED no anel intermediário do Estádio do Morumbi, por parte da Henko Produções, visando uma opção a mais para publicidade e comunicação na casa Tricolor.

Inicialmente, a expectativa para a inauguração, era para o mês de junho, porém, foi necessária uma adequação de cabeamentos de rede e energia elétrica para alimentar e sustentar a estrutura que percorre toda a curvatura do estádio.

A estrutura, existente em arenas da NBA e que também pode ser vista no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, oferece uma nova fonte de receita para o São Paulo, além de possíveis interações com torcedores durante os jogos.

Com as adaptações em fase final de instalações, apuramos que a previsão é que o Morumbi tenha os painéis funcionando no jogo contra o Bahia, na 17a rodada do Brasileirão, após testes e um evento de lançamento para o mercado publicitário.

Com uma torcida cada vez mais presente e consumindo as mídias digitais do clube, são inúmeras as possibilidades para ativação de marcas, divulgação de ações, interação com torcedores nos intervalos dos jogos ou em momentos específicos das partidas.

Parceria inteligente


São Paulo e Palmeiras encaminham acordo para utilizarem estádios rivais quando suas casas estiverem ocupadas por conta de shows e demais eventos

São Paulo no Allianz Parque? Palmeiras no Morumbi? Esta situação poderá ocorrer em momentos isolados na temporada 2023. De acordo com apuração da ESPN, os dois clubes ensaiam um acordo para que cada um utilize a casa do rival quando seu próprio estádio estiver fechado para a realização de shows e demais eventos.

No próximo dia 4 de fevereiro, o Allianz Parque estará entregue para um evento de Carnaval. Com isso, o Morumbi será sede do clássico entre Palmeiras e Santos, às 18h30. A ‘resposta’ do São Paulo poderá acontecer na semifinal do Campeonato Paulista. O Morumbi sediará shows da banda Coldplay entre os dias 10 e 18 de março.

Com isso, caso o Tricolor vá ao mata-mata e não tenha o Palmeiras como rival, poderá utilizar o Allianz Parque no confronto. As duas partidas são vistas como ‘testes’ pelos rivais. Será levado em conta também o comportamento das duas torcidas nos respectivos estádios e possíveis depredações de patrimônio. Caso corra tudo bem, a medida poderá ser implementada para todo o ano de 2023.

A reportagem apurou ainda que, no entendimento dos dois clubes, não é inteligente deixar a cidade de São Paulo cada vez que um dos dois não puder utilizar o próprio estádio. São Paulo e Palmeiras estiveram lado a lado na luta pelo retorno das bandeiras com mastros às arquibancadas e trabalham pelo retorno da comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios.

No entendimento dos dois clubes, a rivalidade não pode ficar acima dos possíveis lucros financeiros que ambos podem ter na temporada.

Estádio para Shows

O São Paulo anunciou, nesta segunda-feira (10), que o estádio do Morumbi receberá em março de 2023 os seis shows da banda Coldplay que aconteceriam neste mês de outubro, no Allianz Parque, e foram adiados por causa de uma infecção pulmonar do vocalista Chris Martin. As apresentações acontecerão nos dias 10, 11, 13, 14, 17 e 18 de março de 2023.

Os fãs que já adquiriram seus ingressos para os eventos que aconteceriam no Allianz Parque não precisarão efetuar qualquer troca, já que eles continuam válidos para as novas datas e local.

Facial

ensando em proporcionar uma experiência mais fluida ao visitante, o São Paulo pretende implementar reconhecimento facial no acesso ao camarote dos ídolos

O objetivo do Camarote dos Ídolos é proporcionar a torcedores mais seletos a experiência de poder assistir aos jogos do São Paulo ao lado de ídolos do clube

São Paulo, SP, 3 (AFI) – Pensando em proporcionar uma experiência mais fluida ao visitante, o São Paulo pretende implementar reconhecimento facial no acesso ao camarote dos ídolos, no estádio do Morumbi. O Palmeiras quer fazer o reconhecimento facial com todos seus torcedores, sendo que essa tecnologia pode ser usada em todos os estádios modernos do Brasil em breve.

“O acesso inteligente da UNIKE proporcionará mais conveniência aos torcedores e ex-jogadores, além de oferecer toda a segurança”, explica Fabiano Marques, head da UNIKE Technologies, primeira Frictech do mundo que utiliza biometria para melhorar a experiência das pessoas nas suas jornadas diárias, tais como onboarding, acesso, consumo e pagamento

62 anos

O estádio Cícero Pompeu de Toledo – que homenageia em seu nome o ex-jogador, dirigente e antigo presidente tricolor idealizador do projeto – mais conhecido como Morumbi, a casa do São Paulo Futebol Clube, completa neste domingo (02) 62 anos.

Maior estádio particular do Brasil e palco de muitas conquistas ao Clube Tricolor, como Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores, por exemplo, o “Morumba”, como também é conhecido, além de receber a bola em seu gramado, é palco de eventos de entretenimento

A construção do estádio teve início em 1952 e foi assim por 18 anos até tudo ser finalizado. A inauguração, mesmo que de forma parcial, foi no dia 02 de outubro de 1960, em uma partida diante do Sporting-POR, vencida pelo São Paulo com gol de Peixinho, o primeiro da história do Morumbi.

Foi em 1970 que o “Morumba” foi entregue à sua torcida. Naquele ano, no dia 25 de janeiro, a partida de comemoração foi diante do Porto-POR e terminou com o placar empatado em 1 a 1 para um público de 107.069 – a capacidade de público quando inaugurado e finalizado era de 149.408 pessoas. Hoje a capacidade total é de 66.795.

Em busca de vaga na semifinal do Paulista, Basquete Tricolor recebe o Pinheiros

São Paulo tenta garantir a vaga na próxima fase do estadual

Comunicação – 24/09/2022 às 19:19

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Por Paulo Pinto/Saopaulofc.net

Neste domingo (25), às 20h, o Basquete Tricolor recebe o Pinheiros no Ginásio do Morumbi, no segundo jogo das quartas de final do Campeonato Paulista. O confronto terá transmissão da GCS TV.

O time de Bruno Mortari precisa de mais uma vitória na série para confirmar a classificação. No jogo 1, o São Paulo venceu por 84 a 81, com Elinho decidindo no último segundo.

Os destaques na partida foram Tyrone (20 pontos, 8 rebotes e 5 assistências), Marquinhos (15 pontos, 6 rebotes e 1 assistência) e Elinho (14 pontos, 6 rebotes e 8 assistências).

Caso necessário, o Jogo 3 das quartas de final também será disputado no Ginásio do Morumbi, na quinta-feira (29), às 20h.

Campeonato Paulista

  • São Paulo x Pinheiros
  • Data: 25/09 (domingo), 20h
  • Local: Ginásio do Morumbi, em São Paulo (SP)
  • Transmissão: GCS TV

LG

Patrocinadora do São Paulo em várias das últimas conquistas, a LG estampará sua marca no omoplata da camisa, espaço que era ocupado até dias atrás pela Roku.

A boa relação do presidente Júlio Casares e do diretor de marketing Eduardo Toni com a LG foi decisiva para a concretização do patrocínio, que pode ser estendido para a temporada de 2023 em breve.

Com a marca da LG na camisa, o São Paulo foi campeão mundial em 2005, tri do Brasileirão de 2006 a 2008 e do Paulistão no ano passado.

São Paulo discute com governo propostas para resolver o problema de enchentes no Morumbi

O LANCE! apurou com a assessoria do clube, de responsabilidade da gestão de Julio Casares, que o encontro se tratou de uma solenidade para receber as autoridades e agradecer pelos esforços para tratar o projeto de canalização e urbanização do córrego Antonico.

Este córrego em questão passa pelos arredores do Morumbi e é o maior responsável pelas enchentes causadas em períodos de chuvas fortes na cidade de São Paulo.

Nestes casos, a água costuma prejudicar a estrutura do estádio, causando uma série de transtornos e prejuízos. O L! apurou com a assessoria do governador Rodrigo Garcia (PSDB-SP) que será construído um piscinão subterrâneo no córrego Antonico, além da canalização de parte do afluente do córrego Pirajussara.

Serão investidos cerca de R$ 118,2 milhões. A previsão é que as obras sejam iniciadas até novembro deste ano, com prazo de conclusão de 24 meses. Os reservatórios serão interligados pelo trecho canalizado pelo DAEE e, juntos, poderão reter mais de 177 milhões de litros de água.

A obra vai melhorar a qualidade de vida dos moradores da região e o tráfego em dias de eventos no Estádio do Morumbi. O governador destacou que as obras também irão beneficiar os moradores da comunidade de Paraisópolis, próxima à região.

– Os investimentos que estamos realizando aqui irão beneficiar também a comunidade de Paraisópolis. Eles demonstram o compromisso que nós do Governo e da prefeitura, trabalhando em conjunto, temos com a população que é atingida por enchentes aqui na região – disse Rodrigo Garcia (PSDB-SP).

O Tricolor paulista informou ao L! que as obras ainda não começaram, mas seriam essenciais para a resolução do problema. 

O reservatório “RA-01” será construído na praça Alfredo Gomes, entre a rua João de Castro Pedro e a avenida Jules Rimet e terá capacidade para armazenar até 44,2 milhões de litros de água das chuvas – o equivalente a mais de 17 piscinas olímpicas. As obras abrangem ainda serviços de canalização de um trecho de 874 metros do Córrego Antonico, entre a praça Roberto Gomes Pedrosa, avenida Jules Rimet até a praça Alfredo Gomes.

Estádio novo.

São Paulo deveria reformar o Morumbi, mas um estádio novo tem que ser feito .

Imagine que um projeto começado agora só se concretizaria daqui a 30 anos , então é preciso começar já essa visão de futuro pra um Sao Paulo do futuro.

As modernidades estão aí e virão cada vez mais. Não podemos ficar só no passado de um estádio maravilhoso que é o Morumbi.

Entenda por que o São Paulo está pessimista com receita da venda de Antony

Tricolor tem direito a uma parte do lucro de uma transferência do atacante e conta com dinheiro para garantir meta orçamentária; Ajax resiste a investidas do Manchester United

A resistência do Ajax às ofertas do Manchester United faz com que o São Paulo tenha poucas expectativas em ganhar dinheiro com a venda de Antony, atualmente no time holandês.

A equipe inglesa já teria feito três propostas pelo jogador de 22 anos, todas rechaçadas pelo Ajax – a última, segundo uma pessoa que acompanha as conversas, teria sido de 80 milhões de euros, o equivalente a quase R$ 429 milhões.

A diretoria tricolor monitora a situação por ter direito a uma parcela importante de uma venda futura dos direitos de Antony.

Ao vender o jovem atacante ao Ajax, dois anos atrás, por 16 milhões de euros, o São Paulo negociou o direito a 20% dos lucros dos holandeses numa transferência.

Tivesse o Ajax aceitado a última oferta do Manchester United, o São Paulo ficaria com 12,8 milhões, quase R$ 70 milhões – mais do que qualquer venda do clube nesta temporada.

Naming Rights

Shows marcados, naming rights e mais: jornalista traz informações sobre o Morumbi

Uma das maiores fontes de receitas do São Paulo há tempos, o Morumbi deu prejuízo ao São Paulo nos dois últimos anos, como relata o jornalista Jorge Nicola. E ainda segundo ele, o Tricolor segue em busca de soluções em meio a shows e inovações para que o estádio volte a proporcionar grande receita ao clube.

Nicola também atualiza a situação do ‘naming rights’ do Morumbi, uma vez que o clube estuda a venda do nome do estádio a duas empresas, sendo uma delas a Bitso. Vale lembrar que o diretor de marketing do Tricolor, Eduardo Toni, indicou já ter havido duas negociações concretas na temporada passada que não prosperaram, mas o clube teria mais duas conversas em andamento.

Naming rights e negociações complexas


Segundo ele, as tratativas são complexas e merecem uma atenção redobrada – mormente pelo fato de a cultura futebolística no Brasil não cultuar tão facilmente o nome das empresas parceiras nos estádios. A despeito disso, Eduardo apontou uma mudança de postura recente, principalmente em decorrência de uma flexibilização da Rede Globo, principal emissora do país, em nomear devidamente os estádios.


“Eu não me preocupo com o tempo de vida do estádio. Hoje, os veículos de comunicação citam o nome do estádio pelo nome que ele é: Neo Química Arena, o Allianz Parque. Então isso faz com que a coisa pegue. Se não fosse assim, não teria sentido vender o naming rights, que era o que acontecia na época da LG. Não existia o naming rights no Brasil. Colocar o nome de ‘LG Arena’ ou ‘LG Stadium’ e ninguém usar é só uma placa na porta. O que a gente quer é que a sociedade toda, todos os meios, todos os veículos se identifiquem com aquela propriedade e utilizem seu nome“, explanou o diretor ao UOL.

Metrô vai retomar projeto de levar Linha 17-Ouro até Jabaquara e Morumbi

No dia 30 de julho de 2011, o então governador Geraldo Alckmin assinou o contrato inicial de construção da Linha 17-Ouro do Metrô, a segunda a utilizar o modal de monotrilho, então uma incógnita no país.

Com 18 estações e 17,7 km de extensão, a Linha 17 foi prometida completa para 2015, ou seja, cerca de quatro anos depois. Inserida na matriz da Copa, um conjunto de obras voltadas a melhorar a mobilidade nas cidades-sede do evento de futebol, a nova linha deveria ter entrado em operação em 2014, ano da realização do torneio.

Após a substituição do estádio do Morumbi pela novata Arena do Corinthians, na Zona Leste, o argumento da Copa perdeu sentido, mas o ramal não. Afinal não se investem bilhões num sistema de transporte apenas para uso de torcedores durante algumas semanas.

No entanto, uma sucessão de erros de planejamento e problemas financeiros e jurídicos atropelou sua implantação de tal forma que, 10 anos depois, o ramal ainda não tem uma previsão segura de inauguração do chamado “trecho prioritário”, com oito estações e 6,7 km de vias operacionais.

A situação atual é, de longe, a melhor em muitos anos, com os dois contratos principais em andamento, mas em ritmo aquém do necessário para a prometida abertura até o final de 2022.

Reforma do CT

Jorge Nicola

Vestiários, Reffis, academia de musculação, sala de imprensa… O CT da Barra Funda passará por uma profunda reforma nos próximos meses, a fim de modernizar o centro de treinamento do elenco profissional do São Paulo. As mudanças já foram encomendadas a um escritório de arquitetura, que estuda como utilizar da melhor maneira o terreno de 44.472 m² na zona oeste da cidade.

A revelação sobre a intenção de transformar o CT da Barra Funda foi feita por Raí, diretor-executivo de futebol do Tricolor, aos membros do Conselho Deliberativo em reunião na semana passada.

A reforma é uma antiga reivindicação de Diego Lugano, contratado em 30 de janeiro como superintendente de relações institucionais do Tricolor. Durante toda a temporada passada, ainda como atleta, o uruguaio bateu na tecla de que o CT da Barra Funda estava defasado e havia ficado atrás, por exemplo, dos centros de treinamento de Corinthians e Palmeiras.

O vestiário dos atletas é atualmente o principal problema da Barra Funda. A sala de musculação e o Reffis, que já foi muito utilizado para atrair jogadores machucados, também precisam de mudanças consideráveis, porque se tornaram pequenos demais. Nenhum dos dois espaços comporta o elenco inteiro simultaneamente.

O Tricolor também conta com dois de seus parceiros para economizar nas obras: a MRV construtora e a Joli, empresa de materiais de construção.

Vale lembrar que em dezembro do ano passado, o São Paulo viu a Câmara dos Vereadores da cidade aprovar em segunda votação a extensão da concessão do CT por mais 20 anos, prorrogáveis por outros 20 – o vínculo anterior terminaria em junho de 2022.

Menon: O São Paulo? Melhor entregar aos árabes

O São Paulo chega à 37° rodada do Brasileiro em situação desconfortável. Tem 45 pontos e enfrenta o Juventude, com 43. O Cuiabá, que recebe o Fortaleza, e o Bahia, que tem um jogo a mais, também têm 43. Um dos cinco – acrescente-se o Furacão, com 45 pontos – vai cair. E na mesma semana tensa, apareceu a especulação de que o São Paulo poderia ser alvo de investidores árabes dispostos a comprar um time brasileiro….

Seria ótimo. O clube voltaria a ter um time competitivo. A camisa branca com listras vermelha e preta voltaria a ser temida. E o torcedor viveria ainda de lembranças de grandes craques criados no Morumbi. Ou de tantos outros que passaram por lá: Leônidas, Bauer, Gerson, Cerezo, Pedro Rocha, Ceni, Kaká, Zizinho, Didi, Falcão… Ah, mas o clube vai ser dominado por árabes, pouco afeitos à democracia? Amigo, os atuais dirigentes estão preparando uma mudança de estatuto que perpetuará o atual grupo no poder? Ah, mas será a confissão de fracasso. Não temos mais nossos dirigentes. Amigo, nunca foram seus. Pertencem a um sistema fechado e que vai ficar mais fechado ainda

Ah, mas foram dirigentes antigos criados nesse sistema que criaram a grandeza do clube, através dos anos. Sim, dirigentes ousados, capazes de contratar, nos anos 40, Leônidas da Silva, o maior jogador do Brasil. Dirigentes obsessivos, capazes de construírem o Morumbi. E, após sua conclusão, de contratarem Toninho Guerreiro e Gerson de Oliveira Nunes. Pedro Rocha. Visionários que construíram o CT da Barra Funda. E o CFA de Cotia. E o que se pode esperar dos dirigentes de hoje? Alguma ideia revolucionária no marketing? Uma maneira criativa de enfrentar a dívida? Uma maneira conservadora de enfrentar a dívida? Um jeito de receber mais dinheiro com a venda das joias de Cotia?

E o que se pode esperar dos dirigentes de hoje? Alguma ideia revolucionária no marketing? Uma maneira criativa de enfrentar a dívida? Uma maneira conservadora de enfrentar a dívida? Um jeito de receber mais dinheiro com a venda das joias de Cotia? A venda do naming right do Morumbi? O que se pode esperar de novo, de moderno, quem sabe, doce ilusão, de revolucionário? Nada. Nadica de nada. Estão com o pensamento voltado para o dia 16, um golpe. Estão todos fechados em si mesmos, louvando e babando com elucubrações jurídicas de membros da TFP. Nada de colocar o clube na condenação da ditadura. Nada de apoio à causa LGBTQIA+. Entreguem aos árabes. Peçam que respeitem Eder e Adhemar Ferreira da Silva. Exijam que não mudem nossas cores. E entreguem. O clube estará em melhores mãos.

Casares anuncia setor popular e camarote dos ídolos no Morumbi a partir de novembro

No dia do aniversário do estádio, que completa 61 anos, presidente do São Paulo anunciou duas novidades no palco em novembro, quando poderá ter capacidade máxima

O estádio do Morumbi terá novidades a partir de novembro, quando o local poderá receber a capacidade máxima: o setor popular e o camarote dos ídolos. Quem divulgou as iniciativas foi o próprio presidente do São Paulo, Julio Casares.

O setor popular do estádio, uma das promessas de campanha da gestão. O plano é que o preço do ingresso para jogos do São Paulo no Morumbi para aquele setor do estádio será de apenas R$ 20. Ele ficará situado atrás do gol, na antiga arquibancada amarela, com dez mil lugares. Sendo assim, quem nunca assistiu um jogo do Tricolor ‘in loco’, poderá ter a chance de ver. 

Outra novidade é o camarote dos ídolos, outra promessa da campanha de Julio Casares. Nele, torcedores poderão ter a oportunidade de ver jogos ao lado de grandes jogadores da história do São Paulo e tirar fotografias com eles. 

Como prometido, vem aí o Setor Popular (na antiga arquibancada amarela no portão de entrada, com capacidade para quase 10 mil lugares com ingressos a 20 reais) e o Camarote dos Ídolos (no setor intermediário com capacidade de 1070 lugares). Mais um compromisso cumprido! Ninguém é maior do que a Instituição e a torcida é o nosso maior patrimônio – postou Casares.

Escalação do São Paulo: Daniel Alves treina entre os titulares e deve enfrentar o Palmeiras

Lateral-direito chegou ao Brasil na madrugada desta segunda após ouro nas Olimpíadas e polêmica

Daniel Alves chegou ao Brasil na madrugada desta segunda-feira, após ganhar medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio, se reapresentou à tarde ao São Paulo e treinou entre os titulares que vão enfrentar o Palmeiras nesta terça-feira, às 21h30, no Morumbi, pelas quartas de final da Libertadores.

Havia uma dúvida sobre a escalação do jogador devido ao cansaço após a viagem de volta do Japão. Com um fuso horário de 12 horas de diferença, a condição física dele foi analisada pela comissão técnica e pelos médicos no CT da Barra Funda. A decisão por escalá-lo ou não ficou para Crespo.

Longe do rebaixamento, São Paulo ganha força

A semana passada acabou sendo um sucesso para o São Paulo, trazendo as primeiras vitórias da temporada, o que tirou o clube da zona de rebaixamento.

O Brasileirão está a todo vapor, com sua 11ª rodada encerrada recentemente. Em oito rodadas consecutivas, um dos times mais fortes do Brasil não venceu nenhuma vez. O Tricolor Paulista vinha descendo na classificação, aproximando-se da zona de rebaixamento, mas as duas últimas partidas mudaram a situação para melhor.

Foi o Internacional que deu ao SPFC a primeira vitória por 2 a 0. A batalha aconteceu no Beira-Rio no dia 8 de julho. Como os dois times vinham apresentando resultados muito ruins durante a temporada e dificilmente mantinham um padrão, os sites de apostas esportivas ofereceram chances quase iguais para este jogo.

A partida começou com um estrondo; depois de quatro derrotas e cinco empates na temporada, o São Paulo finalmente mostrou luta. Aos três minutos, Emiliano Rigoni desviou de Daniel e acertou com maestria no fundo da rede. Continuando assim, Rigoni marcou mais um gol aos 16 minutos, mas foi anulado. O Internacional tentou intensificar o jogo, mas não conseguiu. E aos 51 minutos, o gol da vitória foi marcado por Igor Gomes. Tricolor estava no seu melhor!

No dia 11 de julho, jogando em casa, no Morumbi, repetiu o sucesso. O SPFC venceu o Bahia na bacia das almas, com um gol aos 92 minutos. O Tricolor vinha mostrando uma atuação confiante – embora Benitez, Luan e Eder não estivessem em jogo no primeiro tempo, eles estavam mantendo o adversário na ponta dos pés. A única tentativa de ataque da equipe visitante foi salva por Diego Costa quase em cima da linha. Os visitantes não representavam mais nenhuma ameaça, à espera de um momento favorável para começar a atacar. Já os donos da casa avançaram para ações decisivas, com o objetivo de arrancar a vitória do adversário. No entanto, com várias oportunidades de gol, o SPFC tinha falhado em todas elas. Assim, a situação de 0 a 0 se manteve até o final do segundo tempo, e, somente nos acréscimos o esforço do São Paulo foi recompensado. Foi Liziero quem mandou o adversário para baixo e deu a vitória ao seu time. Ele cabeceou o cruzamento de Reinaldo e colocou a bola na rede.

Péssimo Início

Um início de campeonato para se esquecer. Nunca antes na história do Campeonato Brasileiro, o São Paulo tinha largado tão mal na competição. Até o momento, são apenas três pontos conquistados em 18 possíveis. Com três empates e três derrotas, esta é a primeira vez que o Tricolor não vence em seus primeiros seis compromissos pelo Brasileirão.

Em parceria com o Espião Estatístico, analisamos todos os seis primeiros jogos de cada edição do Campeonato Brasileiro desde 1971. Os anos de 1985 e 1971 tinham os piores desempenhos iniciais até 2021. Na primeira edição da história, o São Paulo teve 27,8% de aproveitamento, com uma vitória, dois empates e três derrotas. Já em 1985, foi um pouco pior: uma vitória, um empate e quatro derrotas – 22,2%. Os números baixos, porém, foram superados neste ano.

Depois do empate com o Cuiabá, na última quarta-feira, o técnico Hernán Crespo assumiu a culpa pela queda de rendimento do time.

Tricolor Run 2021 – estádio do Morumbi

Tricolor Run em 2012 (Fernando Nunes/ saopaulofc.net)

A volta da Tricolor Run, corrida do São Paulo Futebol Clube, está prevista para 19 de dezembro de 2021, domingo, com largada e chegada na pista de atletismo do estádio do Morumbi, na zona oeste da capital paulista. A nova empresa organizadora é a Vega Sports.

As avenidas Jorge João Saad e Giovanni Gronchi são integrantes dos percursos de 5 km e 10 km, havendo ainda um de 3 km que não vai à Giovanni Gronchi.

A realização do evento depende da situação da pandemia de covid-19 até o fim deste ano de 2021 e da autorização do poder público.

Iluminação do Morumbi: presidente do São Paulo cita “escuridão” atrás dos gols e estuda solução

Julio Casares reconhece falta de luz nas arquibancadas e diz que assunto está com departamento de infraestrutura do clube

O presidente do São Paulo, Julio Casares, disse que o clube estuda uma saída para melhorar a iluminação das arquibancadas localizadas atrás dos gols do estádio do Morumbi.

“Esse foi objeto de uma conversa com o nosso diretor de infraesturura e estamos procurando uma solução. A iluminação veio através de uma dinâmica melhorada na Copa América, mas realmente deixa principalmente atrás dos gols nas arquibancadas uma escuridão. Precisamos ter uma solução para isso e a nossa engenharia está desenvolvendo um estudo para melhorar essa situação dos nossos torcedores”, disse o presidente, em entrevista exclusiva a Goal.

Desde a realização da Copa América de 2019, na qual o Morumbi sediou a abertura do evento no Brasil, o sistema de iluminação do estádio teve sua capacidade triplicada. No entanto, após a mudança, os setores atrás dos gols ficaram escuros.

Abri mão de muito dinheiro. Gosto muito do clube”, diz Pato sobre o SPFC

Em participação no programa ‘Arena SBT’, o ex-jogador do SPFCAlexandre Pato, falou sobre a sua saída do Tricolor em agosto de 2020 após a rescisão do seu contrato.

“A rede social dá muita voz ao povo. Quem quiser criar confusão, cria. Esse não. Eu sempre fui a pessoa que coloca boa noite, bom dia, uma mensagem. Todo mundo achava que tinha a ver com o São Paulo. Mas sair foi uma decisão minha. Se eu quisesse ficar, ficaria. Eu voltei para o São Paulo abrindo parte de uma questão financeira. E saí abrindo mão de muito dinheiro. Eu gosto muito do clube”.

Segundo o UOLAlexandre Pato deixou de receber um valor de R$ 35 milhões ao abrir mão dos salários, multas e até vencimentos atrasados.

Alexandre Pato retornou ao SPFC em 2019, e nesta segunda passagem participou de 35 jogos, fez 9 gols e deu 2 assistências. Ao todo, somando as duas passagens do atacante que jogou no Tricolor também entre os anos de 2014 e 2015, foram 133 jogos e 47 gols marcados pelo atacante.

Presidente do São Paulo fala sobre venda de ‘naming rights’ do Morumbi

No Brasil, alguns clubes optaram por vender os nomes de seus estádios para empresas patrocinadoras, como é o caso do Palmeiras (Allianz Parque) e do Corinthians (Neo Química Arena). Em contrapartida, alguns palcos seguem com seus nomes históricos, como é o caso do Morumbi, casa do São Paulo. Porém, de acordo com o presidente do Tricolor, Julio Casares, isso pode mudar nos próximos anos do clube, sendo um dos desafios de seu mandato.

Estádio do Morumbi ganha conectividade de até 1 Gbps

Novo backbone promete conexão de ultravelocidade para transmissões no Morumbi; Instalação foi feita pela Hostfiber.

As transmissões no estádio do Morumbi, em São Paulo, ganharam um maior incentivo com a instalação de uma novo backbone de fibra óptica na localidade. O projeto foi assinado e entregue pela Hostfiber.

Estádio do Morumbi (Wikimedia Commons)
Imagem: Estádio do Morumbi (Wikimedia Commons)

Trata-se de uma infraestrutura traçada por rotas distintas que se encontram apenas na parte interna do local. Um recurso que vai facilitar a transmissão de jogos e shows.

A conectividade local terá capacidade de 1 Gbps. O projeto substitui os vários links dedicados que atendiam o Morumbi, por mais de uma operadora.

Valores não foram divulgados, mas há possibilidade de o estádio ter consolidado uma parceria com a prestadora.

Afinal, a empresa ganhou um camarote para reunir colaboradores, parceiros e clientes nos eventos do Morumbi.

Atualmente, a operadora paulista atende 120 cidades de São Paulo e possui uma cartela com dois mil clientes.

Já na parte de fibra óptica, são 6 km no comando da marca.

A entrega para o Morumbi foi de uma solução completa, que aborda rotas ópticas, banda IP, comutação e outras partes.

Gramado novo

Esse procedimento foi iniciado no dia 13 de abril e o gramado de inverno foi semeado sem retirar o antigo. Dessa forma, o campo foi cortado uniformemente, de maneira a facilitar a semeadura da nova grama.

Nos próximos sete dias, será feito um acompanhamento especial na irrigação devido à previsão de chuvas. Os dirigentes responsáveis pelo Morumbi são Rafael Palma (diretor executivo de estádio) e Mauro Castro (gerente de estádio).

Essa ação acontece todos os anos nesse período e, com a paralisação dos jogos, a nova grava terá mais tempo para se consolidar.

O clássico entre São Paulo e Santos no dia 14 de março foi a última partida realizada no estádio.

Confira as fotos:

Fonte: Marcelo Hazan / Globo Esporte
Foto: São Paulo FC

Choperia e churrascaria

O Morumbi contará com algumas novidades neste segundo semestre. Depois de o diretor de marketing do São Paulo, João Fernando Rossi, revelar que a adidas, fornecedora de materiais esportivos do clube, terá uma loja no estádio, foi a vez de a Ambev decidir explorar a casa tricolor.

A fabricante de cervejas irá inaugurar na primeira semana de outubro a CHOPERIA Nº1 no Concept Hall, que pode ser acessado pelo portão 2 do Morumbi. O bar contará com dez rótulos diferentes, desde o tradicional chope Brahma até outros mais sofisticados, como Hoegaarden, Colorado e Patagonia.

Além dos chopes, a casa também oferecerá opções de petiscos, sanduíches e almoços explorando pratos da cozinha de boteco de São Paulo. Enquanto degustam tudo isso, os clientes poderão desfrutar de muito futebol, é claro, tanto nas TVs quanto no próprio gramado do Morumbi.

Em dias de jogo, a CHOPERIA Nº1 funcionará como uma espécie de camarote. Os clientes terão a oportunidade de assistir às partidas do São Paulo de um dos pontos que mais se aproximam do gramado do Morumbi.

Além do projeto da Ambev, o São Paulo também contará em breve com uma churrascaria no Concept Hall, setor do Morumbi que conta com uma série de restaurantes, bares e até academia. O restaurante está em fase final de montagem e pertence ao grupo El Tranvía.

Maiores telões

São Paulo inicia processo de instalação de telões no Morumbi

O São Paulo deu início ao processo de instalações de dois telões no Morumbi. O estádio será sede da abertura da Copa América deste ano, e o clube investiu em melhorias para que tudo esteja dentro dos padrões estabelecidos pelos organizadores. A previsão é de que a obra seja terminada até o fim deste mês.

Os telões são os maiores já produzidos pela empresa contratada nesta categoria, com 154,82 metros quadrados cada, sendo um dos maiores já instalados em estádios de futebol da América Latina e do mundo. Serão 20,16 metros de largura por 7,68 metros de altura.

A recomendação da FIFA é de que os painéis instalados em arenas e estádios possuam resolução P20 (pixels de 20mm). Esses painéis terão resolução P10 (pixels de 10mm), oferecendo o dobro da resolução aconselhada. “O projeto visa atender as expectativas dos nossos torcedores, de impressionar a todos positivamente.

O mais importante é a modernização do estádio por meio de uma tecnologia visível para todos. O que nos levou a escolher a tecnologia da Imply foi o preço competitivo, aliado à experiência, capacitação técnica e tecnologia de ponta. Outro ponto que nos surpreendeu foi a organização dos processos fabris”, disse Eduardo Rebouças Monteiro, diretor executivo de infraestrutura do São Paulo.

Uol

100% LED

A primeira partida da final do Campeonato Paulista acontece neste domingo (14), às 16h. são Paulo x Corinthians começam a decisão no Morumbi, primeiro estádio do Brasil a possuir iluminação total em LED.

Essa mudança ocorre depois da determinação da CBF. Através de um boletim técnico, todos os estádio precisarão ter 2.500 lux, índice de iluminação, até 2021. Com isso, o tricolor já fez a adequação na iluminação e o Morumbi está dentro da nova norma.

O novo sistema de iluminação foi instalado pela empresa Signify, novo nome da empresa Philips Lighting desde maio de 2018. O acordo fechado com o São Paulo, custou R$ 2,8 milhões, aproximadamente. O pagamento será através de financiamento de três a quatro anos. O clube começará a pagar depois do período de carência, de seis meses.

Oitenta dos 288 refletores que sairão do Morumbi, serão reaproveitados em Cotia, onde não há sistema de iluminação.Além disso, o Morumbi será sede da Copa América, que acontecerá no Brasil, de 14 de junho a 07 de julho.

Torcedores.com

Monotrilho chegará ao Morumbi ?

Financiamento será destinado às obras da linha que ligará aeroporto de Congonhas ao sistema metroferroviário da região metropolitana

ALEXANDRE PELEGI

O Banco de Desenvolvimento da América Latina – antiga Corporação Andina de Fomento (CAF) – aprovou nesta terça-feira, dia 4 de dezembro de 2018, um empréstimo de US$ 296 milhões ao governo de São Paulo visando a implantação da linha 17-ouro do monotrilho.

A 164ª Reunião da Diretoria da CAF, que aconteceu em Montevidéu, Uruguai, foi presidida pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago.

Foto: Divulgação

O financiamento será destinado às obras da linha do monotrilho que ligará o aeroporto de Congonhas ao sistema metroferroviário da região metropolitana.

Em 2014, um trecho com oito estações deveria ter ficado pronto, ainda a tempo para operar durante a Copa do Mundo, mas até hoje as obras não foram concluídas.

Além de São Paulo, a CAF aprovou também um empréstimo de US$ 150 milhões para o programa de infraestrutura em educação e saneamento da prefeitura de Fortaleza (CE), destinado para os sistemas de drenagem fluvial, água e saneamento do município, além da implantação de um trecho de corredor exclusivo de transporte público rápido.

O ministério do Planejamento informa em seu site que o empréstimo de US$ 296 milhões para o Metrô de São Paulo ajudará a melhorar a mobilidade urbana e a acessibilidade da região sul da cidade, com a construção de uma conexão perimetral integrada dos sistemas de metrô e trens ao aeroporto de Congonhas. “É o primeiro financiamento a uma linha de monotrilho no Brasil, neste caso para um estado brasileiro, quando normalmente a CAF atua em municípios, explica o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Carlos Eduardo Lampert.

Por meio de créditos, operações com o setor privado e cooperações técnicas, o CAF participa de projetos de infraestrutura e melhoria da competitividade e da qualidade de vida da população em todas as regiões do Brasil.

Atualmente o Banco mantêm 16 operações em andamento com municípios e estados, num total de US$ 1,2 bilhão, além de linhas de crédito a bancos da ordem de US$ 400 milhões.

Em 2018, foram assinados seis contratos de financiamento, totalizando US$ 371 milhões, com as cidades de Fortaleza, Hortolândia, Teresina, Sorocaba, Caucaia e Sobral.

IMPASSE DA LINHA 17-OURO

O Metrô de São Paulo informou que solucionaria o impasse da Linha 17-Ouro até o final de novembro.

A informação foi publicada pela Revista Ferroviária no dia 19 de novembro de 2018, que afirmou que a estatal iria reavaliar cronogramas e buscar saídas para as obras e a entrega dos trens (monotrilho).

Escrevemos ao Metrô há alguns dias perguntando se haveria alguma posição quanto a esta situação e até o momento não obtivemos resposta.

Como noticiado pelo Diário do Transporte na semana anterior (dia 12), a empresa da Malásia, Scomi, responsável pela fabricação dos trens leves que circulam sobre elevados, ameaçava deixar o consórcio que deve concluir a construção e fornecimento de material rodante e equipamentos da linha. Relembre: Empresa responsável por fabricar os trens do monotrilho da linha 17 ameaça sair do consórcio

Esta notícia veio agravar ainda mais a situação do projeto, que vem sendo alvo de seguidas disputas judiciais.

O consórcio Monotrilho Integração, formado pelas empresas CR Almeida, Andrade Gutierrez, Scomi e MPE é responsável pela implementação da via, portas de plataformas, sistemas de sinalização, material rodante e CCO do trecho que vai das estações Jardim Aeroporto a Morumbi.

A fabricante de trens Scomi assinou contrato com o Metrô de São Paulo em 2013. Pelo contrato, deveria produzir 14 monotrilhos de cinco carros, mas até hoje nenhuma composição foi entregue.

Perguntado sobre o atraso pela reportagem da Reviste Ferroviária, o diretor da Scomi, Halan Moreira, manteve o discurso de que a empresa pretende cumprir o contrato com o Metrô: “A Scomi tem total interesse em cumprir seus compromissos contratuais e está exigindo que o Metrô faça o mesmo”, disse à Revista.

O diretor da Scomi, que não respondeu a outras questões – como o valor já pago pelo Metrô SP, nem sobre o atraso na entrega dos trens –, informou apenas que as caixas dos monotrilhos da Linha 17-Ouro foram produzidas no Rio de Janeiro na fábrica da MPE, e estão guardadas em um depósito em Taubaté.

Em 2013, a Scomi chegou a lançar a pedra fundamental de uma fábrica em Taubaté que nunca saiu do papel. O diretor da Scomi, no entanto, afirma que a planta era para atender a Linha 18 do monotrilho, cujas obras ainda não foram iniciadas.

A secretaria de transportes Metropolitanos de São Paulo afirmou em nota:

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) e o Metrô informam que têm conhecimento do problema e das dificuldades financeiras do consórcio formado pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida, MPE e Scomi.

A STM e o Metrô vêm realizando várias reuniões e até o final de novembro haverá definição sobre a questão levantada”.

Assim que estiver pronta, a Linha 17-Ouro será comandada pela ViaMobilidade, do grupo CCR, que também opera a Linha 5-Lilás.

HISTÓRICO

A linha 17 Ouro do monotrilho deveria ter 17,7 quilômetros de extensão, com 18 estações entre Jabaquara, Aeroporto de Congonhas e região do Estádio do Morumbi. O valor orçado em junho de 2010 era de R$ 2,64 bilhões, sem valores futuros referente aos reajustes contratuais, aditivos e novas contratações necessárias para implantação dos empreendimentos.

O custo então passou para R$ 3,17 bilhões – cifra que não inclui as estações previstas no primeiro trecho, com extensão de 7,7 quilômetros.

Em junho de 2018, o valor para conclusão das obras foi projetado em R$ 3.74 bilhões, com previsão para a entrega de oito estações até dezembro de 2019, o que pode ser reformulado com a eventual saída da Scomi.

O monotrilho não deve num primeiro momento servir as regiões mais periféricas. Assim, os trechos entre Jabaquara e a Aeroporto de Congonhas e entre depois da Marginal do Rio Pinheiros até a região do Estádio São Paulo-Morumbi, passando por Paraisópolis, estão com as obras congeladas.

Com este congelamento, não haverá as conexões prometidas com a linha 4 Amarela do Metrô na futura estação São Paulo – Morumbi, e nem com estação Jabaquara e da Linha 1 Azul do Metrô e Terminal Metropolitano de Ônibus e Trólebus Jabaquara, do Corredor ABD. Segundo o site do próprio Metrô, quando estiver totalmente pronto, este sistema de monotrilho atenderá 417,5 mil passageiros por dia.

LAVA JATO

As empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida foram envolvidas na Operação Lava Jato e atualmente enfrentam dificuldades financeiras. As duas entraram na Justiça para questionar uma dívida de R$ 11 milhões do Metrô.

O consórcio, que chegou a paralisar as obras, teve que retomá-las em agosto, após presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel Queiroz Pereira Calças, determinar a retomada.

Morumbi 2019

O São Paulo está realizando uma série de reformas no Morumbi e promete novidades bem visíveis para a torcida em 2019, com destaque para a instalação de dois telões, para a troca da iluminação e para a modernização dos vestiários. O clube calcula que poderá jogar em seu estádio a partir do terceiro jogo como mandante no Paulistão, dia 3 de fevereiro, contra o São Bento. O Morumbi receberá três partidas da Copa América de 2019: a abertura, no dia 14 de junho, e mais duas da fase de grupos. Algumas reformas serão feitas a pedido da Conmebol, como a ampliação provisória da atual área de imprensa, mas a maioria das obras já estava prevista pelo São Paulo.

A gente está considerando uns R$ 10 milhões de investimento total para modernizar o Morumbi, com legado para os próximos 30 anos. E tem os vestiários, que são pagos pela Ambev”, disse Eduardo Rebouças, diretor de infraestrutura do clube, ao LANCE!. A modernização dos vestiários, que será 100% bancada pela Ambev, é a obra mais severa que está sendo feita no Morumbi. A partir de 2019, as duas equipes e a arbitragem entrarão em campo por um único túnel, que ficará atrás do gol do portão principal – atualmente, cada equipe tem o seu túnel individual. Haverá uma enorme área de convivência na saída dos vestiários, que o São Paulo chama de “zona mista”, bem semelhante ao que se vê em jogos na Europa e em competições da Fifa.

As torres em que ficam os atuais refletores serão preservadas, mas as lâmpadas atuais serão substituídas por novas e serão instalados telões, um de cada lado, nessa estrutura. A Philips será responsável pela instalação.

– Os refletores a gente depende de importação. Compramos em setembro e estamos esperando chegar. Espero ter a iluminação nova já no primeiro jogo do Paulista que realizarmos no Morumbi. Teremos mais lâmpadas agora. Hoje são 288 e aumentaremos para 400, somando os dois lados, então teremos que ajustar. Eles vão tirar as lâmpadas que estão lá hoje e colocar as novas.

Monotrilho chega ao Morumbi ?

Financiamento será destinado às obras da linha que ligará aeroporto de Congonhas ao sistema metroferroviário da região metropolitana

ALEXANDRE PELEGI

O Banco de Desenvolvimento da América Latina – antiga Corporação Andina de Fomento (CAF) – aprovou nesta terça-feira, dia 4 de dezembro de 2018, um empréstimo de US$ 296 milhões ao governo de São Paulo visando a implantação da linha 17-ouro do monotrilho.

A 164ª Reunião da Diretoria da CAF, que aconteceu em Montevidéu, Uruguai, foi presidida pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago.

Foto: Divulgação

O financiamento será destinado às obras da linha do monotrilho que ligará o aeroporto de Congonhas ao sistema metroferroviário da região metropolitana.

Em 2014, um trecho com oito estações deveria ter ficado pronto, ainda a tempo para operar durante a Copa do Mundo, mas até hoje as obras não foram concluídas.

Além de São Paulo, a CAF aprovou também um empréstimo de US$ 150 milhões para o programa de infraestrutura em educação e saneamento da prefeitura de Fortaleza (CE), destinado para os sistemas de drenagem fluvial, água e saneamento do município, além da implantação de um trecho de corredor exclusivo de transporte público rápido.

O ministério do Planejamento informa em seu site que o empréstimo de US$ 296 milhões para o Metrô de São Paulo ajudará a melhorar a mobilidade urbana e a acessibilidade da região sul da cidade, com a construção de uma conexão perimetral integrada dos sistemas de metrô e trens ao aeroporto de Congonhas. “É o primeiro financiamento a uma linha de monotrilho no Brasil, neste caso para um estado brasileiro, quando normalmente a CAF atua em municípios, explica o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Carlos Eduardo Lampert.

Por meio de créditos, operações com o setor privado e cooperações técnicas, o CAF participa de projetos de infraestrutura e melhoria da competitividade e da qualidade de vida da população em todas as regiões do Brasil.

Atualmente o Banco mantêm 16 operações em andamento com municípios e estados, num total de US$ 1,2 bilhão, além de linhas de crédito a bancos da ordem de US$ 400 milhões.

Em 2018, foram assinados seis contratos de financiamento, totalizando US$ 371 milhões, com as cidades de Fortaleza, Hortolândia, Teresina, Sorocaba, Caucaia e Sobral.

IMPASSE DA LINHA 17-OURO

O Metrô de São Paulo informou que solucionaria o impasse da Linha 17-Ouro até o final de novembro.

A informação foi publicada pela Revista Ferroviária no dia 19 de novembro de 2018, que afirmou que a estatal iria reavaliar cronogramas e buscar saídas para as obras e a entrega dos trens (monotrilho).

Escrevemos ao Metrô há alguns dias perguntando se haveria alguma posição quanto a esta situação e até o momento não obtivemos resposta.

Como noticiado pelo Diário do Transporte na semana anterior (dia 12), a empresa da Malásia, Scomi, responsável pela fabricação dos trens leves que circulam sobre elevados, ameaçava deixar o consórcio que deve concluir a construção e fornecimento de material rodante e equipamentos da linha. Relembre: Empresa responsável por fabricar os trens do monotrilho da linha 17 ameaça sair do consórcio

Esta notícia veio agravar ainda mais a situação do projeto, que vem sendo alvo de seguidas disputas judiciais.

O consórcio Monotrilho Integração, formado pelas empresas CR Almeida, Andrade Gutierrez, Scomi e MPE é responsável pela implementação da via, portas de plataformas, sistemas de sinalização, material rodante e CCO do trecho que vai das estações Jardim Aeroporto a Morumbi.

A fabricante de trens Scomi assinou contrato com o Metrô de São Paulo em 2013. Pelo contrato, deveria produzir 14 monotrilhos de cinco carros, mas até hoje nenhuma composição foi entregue.

Perguntado sobre o atraso pela reportagem da Reviste Ferroviária, o diretor da Scomi, Halan Moreira, manteve o discurso de que a empresa pretende cumprir o contrato com o Metrô: “A Scomi tem total interesse em cumprir seus compromissos contratuais e está exigindo que o Metrô faça o mesmo”, disse à Revista.

O diretor da Scomi, que não respondeu a outras questões – como o valor já pago pelo Metrô SP, nem sobre o atraso na entrega dos trens –, informou apenas que as caixas dos monotrilhos da Linha 17-Ouro foram produzidas no Rio de Janeiro na fábrica da MPE, e estão guardadas em um depósito em Taubaté.

Em 2013, a Scomi chegou a lançar a pedra fundamental de uma fábrica em Taubaté que nunca saiu do papel. O diretor da Scomi, no entanto, afirma que a planta era para atender a Linha 18 do monotrilho, cujas obras ainda não foram iniciadas.

A secretaria de transportes Metropolitanos de São Paulo afirmou em nota:

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) e o Metrô informam que têm conhecimento do problema e das dificuldades financeiras do consórcio formado pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida, MPE e Scomi.

A STM e o Metrô vêm realizando várias reuniões e até o final de novembro haverá definição sobre a questão levantada”.

Assim que estiver pronta, a Linha 17-Ouro será comandada pela ViaMobilidade, do grupo CCR, que também opera a Linha 5-Lilás.

HISTÓRICO

A linha 17 Ouro do monotrilho deveria ter 17,7 quilômetros de extensão, com 18 estações entre Jabaquara, Aeroporto de Congonhas e região do Estádio do Morumbi. O valor orçado em junho de 2010 era de R$ 2,64 bilhões, sem valores futuros referente aos reajustes contratuais, aditivos e novas contratações necessárias para implantação dos empreendimentos.

O custo então passou para R$ 3,17 bilhões – cifra que não inclui as estações previstas no primeiro trecho, com extensão de 7,7 quilômetros.

Em junho de 2018, o valor para conclusão das obras foi projetado em R$ 3.74 bilhões, com previsão para a entrega de oito estações até dezembro de 2019, o que pode ser reformulado com a eventual saída da Scomi.

O monotrilho não deve num primeiro momento servir as regiões mais periféricas. Assim, os trechos entre Jabaquara e a Aeroporto de Congonhas e entre depois da Marginal do Rio Pinheiros até a região do Estádio São Paulo-Morumbi, passando por Paraisópolis, estão com as obras congeladas.

Com este congelamento, não haverá as conexões prometidas com a linha 4 Amarela do Metrô na futura estação São Paulo – Morumbi, e nem com estação Jabaquara e da Linha 1 Azul do Metrô e Terminal Metropolitano de Ônibus e Trólebus Jabaquara, do Corredor ABD. Segundo o site do próprio Metrô, quando estiver totalmente pronto, este sistema de monotrilho atenderá 417,5 mil passageiros por dia.

LAVA JATO

As empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida foram envolvidas na Operação Lava Jato e atualmente enfrentam dificuldades financeiras. As duas entraram na Justiça para questionar uma dívida de R$ 11 milhões do Metrô.

O consórcio, que chegou a paralisar as obras, teve que retomá-las em agosto, após presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel Queiroz Pereira Calças, determinar a retomada.

Tombamento mostra importância, mas pode dificultar reformas no Morumbi.

Na copa o Maracanã tombado passou por reformas, e essa reforma modificou intensamente a arquitetura, inclusive arquibancadas e fachada, mas é um processo mais difícil.
O São Paulo recebeu há alguns dias uma carta da Prefeitura de São Paulo informando que o tombamento do Morumbi foi aprovado e está em processo de homologação. O estádio passará a ser considerado uma zona especial de preservação cultural, assim como outras obras do arquiteto Vilanova Artigas.
Isso deve inviabilizar mudanças radicais na fachada do estádio e na estrutura das arquibancadas, como, por exemplo, a antiga ideia de eliminar o setor inferior e aproximar as numeradas do gramado.
– Essa não existe mais. O estádio foi tombado. Há duas semanas, veio o documento de tombamento. As pessoas não entendem o que foi tombado. O que foi tombado é o projeto de arquitetura do Vilanova Artigas. Quando você tomba o projeto dele, você não mexe mais nesse processo de numeradas e nem na fachada. Para conseguir isso, seria uma briga desgraçada, e não acredito que conseguiria. O Pacaembu não conseguiu – disse o diretor de infraestrutura do clube, Eduardo Rebouças, ao LANCE!, antes de minimizar a ideia de aproximar o público do campo.O São Paulo recebeu há alguns dias uma carta da Prefeitura de São Paulo informando que o tombamento do Morumbi foi aprovado e está em processo de homologação. O estádio passará a ser considerado uma zona especial de preservação cultural, assim como outras obras do arquiteto Vilanova Artigas.
Isso deve inviabilizar mudanças radicais na fachada do estádio e na estrutura das arquibancadas, como, por exemplo, a antiga ideia de eliminar o setor inferior e aproximar as numeradas do gramado.
– Essa não existe mais. O estádio foi tombado. Há duas semanas, veio o documento de tombamento. As pessoas não entendem o que foi tombado. O que foi tombado é o projeto de arquitetura do Vilanova Artigas. Quando você tomba o projeto dele, você não mexe mais nesse processo de numeradas e nem na fachada. Para conseguir isso, seria uma briga desgraçada, e não acredito que conseguiria. O Pacaembu não conseguiu – disse o diretor de infraestrutura do clube, Eduardo Rebouças, ao LANCE!, antes de minimizar a ideia de aproximar o público do campo.

  • Isso apareceu uma vez, na época da Copa do Mundo, quando o Juvenal entrou nessa. Esse projeto eu não me lembro de ter visto no Conselho. Tem muito conselheiro que fala para não mexer. Muita gente fala “sim”, mas muita gente fala “não”. Eu sou partidário do “não”. Frequento a arquibancada desde os dez anos e conheço muito bem o Morumbi.

O clube ainda aguarda a homologação para saber exatamente quais serão as restrições a partir de agora, mas já foi informado de que qualquer projeto ou intervenção, incluindo pequenos reparos, deverá ser previamente analisado e aprovado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).

Rebouças acredita que a instalação de uma cobertura no estádio não seria vetada, mas salienta que essa não é uma prioridade do São Paulo neste momento devido ao custo elevado.

– O investimento é de R$ 150 milhões, você acha que vale a pena? É jogar dinheiro pela janela. Com a cobertura, você mexeria no projeto de arquitetura, mas não tanto. Acho que daria conversa com o pessoal que tombou, essa possibilidade existe, mas puxar a numerada, não. Puxando a numerada estou alterando o projeto. De qualquer forma, acho que a cobertura não é fundamental, temos outros investimentos para fazer.

O São Paulo está fazendo algumas reformas no Morumbi para 2019, ano em que o estádio receberá jogos da Copa América. O LANCE!mostrará detalhes das modificações que serão feitas nos próximos dias. O tombamento não interfere nesses trabalhos.

3 jogos

A Conmebol divulgou nesta terça o calendário da Copa América 2019. Palco do jogo da abertura do torneio, que receberá a Seleção Brasileira, o Morumbi ainda receberá mais dois jogos da primeira fase da competição. As partidas acontecerão nos dias 14, 17 e 19 de junho do ano que vem.

Escolhida como sede da Copa América ainda no ano passado, a casa do Tricolor passa por algumas pequenas reformas. Vale lembrar que no jogo de abertura, além do show que antecede a partida, o estádio terá a presença de milhares de torcedores, chefes de estado, e de algumas das delegações.

Estação Morumbi do Metrô operará em horário comercial a partir de sábado

A estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro, passará a funcionar em horário comercial pleno a partir deste sábado. Aberta no dia 27 de outubro, a estação vinha operando das 10h às 15h, com cobrança de passagem.

O horário de operação da estação São Paulo-Morumbi passará a ser das 4h40 à meia-noite de domingo a sexta-feira e aos sábados das 4h40 à 1h da manhã, como no restante da linha e rede metroviária.

A estação facilitará a chegada do torcedor são paulino ao estádio do Morumbi, já que ela se localiza a apenas 1,6 km de distância da casa do São Paulo.

Projetada para ser implantada em fases, a Linha 4-Amarela está em operação desde 2010 e já transportou mais de 1,3 bilhão de pessoas. A linha, que é construída pelo Metrô de São Paulo e administrada pela concessionária ViaQuatro, permite a conexão com seis linhas da rede sobre trilhos de São Paulo, em quatro estações. Por ela, passam em média 750 mil pessoas por dia útil.
A segunda fase de implantação da linha compreende a construção das estações Fradique Coutinho (aberta em 2014), Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire e São Paulo-Morumbi (abertas em 2018) e Vila Sônia (2020), além do terminal de ônibus Vila Sônia e um túnel de 1,5 km para chegada até esta última estação. Quando completa, a Linha 4 terá 12,8 km de extensão operacional e deverá transportar 1 milhão de pessoas por dia.

Cotia será oficializado estádio com iluminação antiga do Morumbi

De acordo com o Globoesporte.com, o Tricolor pagará cerca de R$ 2,8 milhões para trocar a iluminação do estádio. O pagamento será feito em um financiamento que durará entre três a quatro anos para ser feito. A previsão é de que os trabalhos comecem após o fim do Campeonato Brasileiro e sejam completos no começo de 2019.

“O Morumbi tem 820 lux e passará a ter na horizontal 2.500. Em um boletim técnico, a CBF determina que, em 2019, vão precisar de ‘X’ lux em 2020 e ‘Y’ em 2021. As 2.500 nós já teremos isso a partir de agora” disse o diretor de infraestrutura são-paulino, Eduardo Rebouças Monteiro.

A iluminação antiga do estádio irá ser reutilizada em Cotia. O clube pretende fazer com que o local possa receber jogos noturnos, o que permitiria que o São Paulo atue no local com seus times sub-20 e sub-23 em horários que não houver iluminação natural.

“Temos refletores sobrando e a gente não irá jogar fora. Nesse momento, iremos fazer um reaproveitamento. Quem sabe, no futuro,a gente não substitui também por LED? Aí iremos oficializar Cotia como estádio de futebol.  Hoje se chama estádio, mas não tem esse vínculo de cobrar ingresso”, disse Rebouças.]

Além da mudança para se adequar a normas da CBF, o Morumbi será a sede da partida de abertura da Copa América 2019. O pacote faz parte das reformas que o estádio fará visando tal partida.

Morumbi na copa América?

O São Paulo batalha para ser uma das sedes da Copa América de 2019, no Brasil. E para conquistar a Conmebol, o clube paulista prepara uma série de melhorias no Morumbi. Isso inclui troca da tecnologia na iluminação, túnel único de acesso ao gramado e até mesmo uma sala para operação do VAR (o sistema de arbitragem de vídeo). Essas obras já foram planificadas e apresentadas à entidade sul-americana e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e contam muito para que o Morumbi siga no páreo com o moderno Allianz Parque, do rival Palmeiras. A hipótese de dois estádios da capital paulista receberem jogos do torneio é remota. A Arena Corinthians foi descartada da disputa na última terça-feira(21).
A capacidade de mais de 66 mil presentes também é considerada um atrativo para as entidades, inclusive pensando em usar o estádio como possível palco da abertura da Copa América. Recentemente, o gramado da casa são-paulina foi eleito pela CBF como o melhor do país. A Conmebol também fez uma avaliação do espaço e deixou ressalva apenas sobre a distribuição do sinal de internet sem fio. (Por Bruno Grossi e José Eduardo Martins).

Morumbi desbanca Allianz e Itaquera e é favorito a sediar abertura da Copa América

Nem Allianz Parque, nem Arena Corinthians. O favorito a sediar a abertura da Copa América de 2019 é o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. A informação foi divulgada pelo repórter Daniel Lian durante o Esporte em Discussão desta quarta-feira, na Rádio Jovem Pan.

Segundo Lian, a casa do São Paulo, que sequer recebeu jogos da Copa do Mundo de 2014, está na frente das arenas de Palmeiras e Corinthians na corrida para ser palco do primeiro jogo do torneio continental.

O principal motivo é a maior capacidade do Morumbi, que pode receber mais de 60 mil pessoas em jogos oficiais – o Allianz Parque tem capacidade para pouco mais de 40 mil torcedores, e a Arena Corinthians, para cerca de 50 mil.

Além disso, o estádio tricolor apresenta custo bastante inferior em relação às arenas rivais – e esse fator tem sido levado em consideração pela Conmebol.

De acordo com Lian, há, inclusive, conversas adiantadas entre dirigentes do São Paulo e membros do Comitê Organizador da Copa América para oficializar a escolha do Morumbi como sede da abertura do evento.

Allianz e Itaquera, então, ficariam de fora da Copa América?

Segundo Daniel Lian, não. O repórter da Rádio Jovem Pan afirmou que o Morumbi é o favorito para sediar a abertura da Copa América, mas ressaltou que, se isso acontecer, o estádio do São Paulo não receberá mais nenhum jogo do torneio. Outro estádio da capital paulista seria escolhido para receber as demais partidas agendadas para a cidade – a tendência, nesse caso, seria de que o Allianz Parque fosse eleito e deixasse a Arena Corinthians, sede da abertura da Copa de 2014, de fora.

Quais são as outras sedes?

A próxima edição da Copa América será realizada no Brasil entre os dias 14 de junho e 7 de julho de 2019. A competição acontecerá em cinco cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. Até o momento, apenas três estádios foram oficializados como sedes: Maracanã, Mineirão e Fonte Nova. Em Porto Alegre, Arena Grêmio e Beira-Rio brigam por uma “vaga”.

Um dia chega ao Estádio

O controvertido monotrilho da Linha 17-Ouro ganhou mais um capítulo nesta semana em sua longa história de idas e vindas. O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel Queiroz Pereira Calças, determinou que o consórcio CMI (Monotrilho Integração) retome as obras do contrato principal do projeto enquanto aguarda a resolução do processo que as empresas entraram em maio e que questiona uma suposta dívida de mais de R$ 11 milhões com o Metrô.

Em junho, a Justiça, em sua primeira instância, aceitou os argumentos das empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida de suspender os trabalhos, mas o juiz Pereira Calças considerou que a paralisação criará mais prejuízo à sociedade: “ Suspensão do contrato que não se justifica nessas circunstâncias, notadamente considerando o interesse público primário na conclusão da obra – Evidenciado risco de lesão à ordem e economia públicas”, diz trecho da decisão publicada nesta terça-feira no Diário Oficial.

O juiz, aliás, demonstrou sensatez que parece não ter ocorrido com seu colega de 1ª instância:

“Penso que não se justifica a suspensão de obra de tal magnitude por conta de inadimplemento que, no contexto do contrato como um todo, pode ser tido como ínfimo. Com efeito, o contrato administrativo em tela, que tem por objeto a “implantação de um sistema monotrilho, incluindo o projeto, as obras civis, a fabricação, o fornecimento de sistemas e material rodante, contemplando uma frota de 24 trens, para a linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo. O débito do Metrô, ainda que viesse a ser reconhecido em sua totalidade nesse ponto específico… seria, por sua vez, de apenas R$ 11.493.093,25. Ou seja, o inadimplemento, ainda que reconhecido na integralidade, corresponde a apenas 0,825% do valor do contrato”.

Fica claro também que o consórcio continua a procurar pretextos para abandonar a obra, o que já havia deixado claro em outras atitudes anteriores.

E mais: o inadimplemento de pouco mais de R$ 11 milhões está longe de configurar, em um contrato de aproximadamente R$ 2 bilhões em valores atualizados, um ônus insuportável para as empresas contratadas, a ponto de se poder afirmar que, por conta do não recebimento daquele montante, a continuidade das obras ficou inviabilizada (sobretudo considerando o porte econômico das empresas contratadas).

Sabidamente, o juiz argumenta que a suspensão da obra, já atrasada, configura prejuízo muito maior do que as supostas diferenças de pagamentos.

“A desproporção entre o suposto inadimplemento e a determinação de suspensão da obra fica ainda mais clara quando se tem em conta o interesse público primário que subjaz à conclusão da obra em tela, mesmo quando se considere apenas o “Trecho 1”, atualmente em execução (Congonhas/Jd. Aeroporto – Estação Morumbi [CPTM]). Conforme informado na inicial do presente requerimento de suspensão, a estimativa, apenas para o “Trecho 01”, é de movimento de 185 mil passageiros/dia.

Os benefícios em termos de redução de poluição, consumo de combustível, custo de manutenção de vias públicas, tempo de viagens, acidentes de trânsito, etc., benefícios estes contabilizados em mais de R$ 30 milhões/mês, tudo a evidenciar a desproporção da paralisação motivada por suposto inadimplemento de R$ 11 milhões (quantia esta, deve-se ressaltar, acumulada ao longo de 80 medições, efetuadas no decorrer de vários anos, contra a qual apenas agora insurgiram-se judicialmente as contratadas)”.

E alerta para a possibilidade de o início de operação atrasar e gerar multas para o governo do estado pela não entrega da linha à concessionária Via Mobilidade.

“É fato notório que a paralisação do contrato provocará o retardamento da entrega da obra – que, diga-se de passagem, já está bastante atrasada -, em detrimento da expectativa de expansão do serviço público de transporte metroviário à população. Como convincentemente exposto no pedido inicial, se mais atrasos ocorrerem na entrega da linha 17-Ouro, o requerente não terá como cumprir o contrato já firmado de concessão para a exploração dessa mesma linha, o qual prevê penalidades pela não entrega do “Trecho 1″ da Linha 17 – Ouro para início das operações no ano de 2020”.

O consórcio Monotrilho Integração tem ainda pendências nas obras civis como entregar as vigas-trilho faltantes no pátio de manutenção e também no trecho da Marginal Pinheiros. Além disso, a Scomi, também integrante do consórcio, é responsável pela instalação de sistemas e trens de monotrilho – a empresa foi consultada pelo site e não quis responder.

A Linha 17-Ouro começou a ser construída em 2012 e tem previsão de entrega no final de 2019 embora já se fale em 2020. Separados, os contratos das estações e do pátio estão seguindo normalmente embora dependam também desse contrato principal em mãos da CMI.

 

São Paulo projeta refletores de LED, telões e minicobertura no Morumbi

São Paulo tem projetos para modernizar o estádio do Morumbi ainda neste ano (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O novo estatuto do São Paulo, vigente desde 2017, foi aprovado e implantado com o intuito de modernizar o clube financeira e administrativamente. Principal patrimônio do Tricolor, o estádio do Morumbi está inserido neste processo.

A diretoria de infraestrutura já tem engatilhados projetos referentes a melhorias e adequações da casa são-paulina. Para viabilizar as obras, o clube pretende firmar parcerias com empresas privadas para minimizar ou até eximir-se de gastos e, assim, não prejudicar as suas finanças.

Um desses projetos prevê a construção de uma pequena cobertura com painéis solares fotovoltaicos em sua superfície. A estrutura cobriria uma área equivalente aos três primeiros degraus do anel superior da arquibancada. De acordo com o São Paulo, a energia captada pelos painéis acarretará numa economia mensal de cerca de R$ 50 mil.

A ideia do Tricolor é produzir energia suficiente para não precisar mais pagar à Eletropaulo. O excedente da produção, inclusive, poderia ser vendido a torcedores. Há conversas com a empresa alemã Siemens para a execução do projeto, mas as partes ainda não chegaram a um acordo.

A troca de todos os refletores para modelos de LED, por sua vez, está em processo mais adiantado. O Tricolor, aliás, estima que as novas lâmpadas sejam instaladas até o fim da Copa do Mundo da Rússia, no meio de julho, em uma parceria com a empresa sul-coreana de tecnologia Samsung.

O novo modelo de iluminação, mais barato do que o atual, seria inédito em território nacional, inclusive em comparação com as arenas mais modernas do País, construídas para o Mundial de 2014. Ainda no campo da tecnologia, há um estudo para a colocação de dois telões multimídia, que exporiam as marcas patrocinadoras das reformas.

Já o projeto de aproximação entre arquibancada inferior e campo, em estágio embrionário, é considerado pela diretoria mais ambicioso e difícil de ser executado. O problema é estrutural e de logística, já que os banheiros químicos instalados para os shows no estádio ocupam toda a área em que seria realizada a obra. A ideia foi sugerida pelo próprio presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

Há também a previsão para reformas dos vestiários dos atletas até o fim de 2018, financiadas pela Ambev, mesma empresa que patrocinou a reforma do centro de mídia do estádio no ano passado.

CT da Barra Funda

A modernização do centro de treinamentos do time profissional do São Paulo também está nos planos da diretoria. A ideia é trazer melhorias para todos os setores do local, cuja concessão da Prefeitura foi estendida até 2042, com mais 20 anos prorrogáveis.

A começar pela transferência do Reffis para o prédio onde se localiza hoje o centro de imprensa, que teria um novo galpão a ser construído ao lado arquibancada de um dos campos.

Ressalta-se que o projeto de reformulação do CT, assim como as obras no Morumbi, precisará passar pelo crivo do Conselho Deliberativo e dependerá das parcerias do clube com empresas investidoras.

Metrô São Paulo-Morumbi

Com a entrega da estação Oscar Freire, nona parada da linha 4 – amarela, nesta quarta-feira, 4, a ateção se voltará para a próxima entrega, a estação São Paulo – Morumbi, que dev eser entregue em julho, de acordo com a última previsão do Governo do Estado de São Paulo.

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A estação ficará a 1 km do estádio do Morumbi com 2 acessos na Av. Francisco Morato com a av. Jorge João Saad e av. Dep. Salvador Zveibil, em frente ao Shopping Butantã. Haverá também um terminal de ônibus.

As fotos, de dentro da estação, mostra que a parada deve ser similiar a da estação Higienópolis – Mackenzie e outras do ramal amarelo, com um mezanino em cima dos trilhos. Escadas rolantes já estão sendo instaladas.

Reforma dos vestiários

CT do São Paulo, localizado na Zona Oeste da capital paulista, deve ser reformado.
A diretoria do São Paulo já tem em andamento projetos de reforma para os vestiários do Morumbi e do CT da Barra Funda.
A ideia é tirá-los do papel ainda neste ano, atendendo a uma demanda antiga do departamento de futebol.
A estrutura do CT é a mais defasada e deve ter prioridade nas obras, que já poderiam ter começado no último ano.
O Tricolor, no entanto, preferiu esperar a renovação da concessão do terreno doado pela prefeitura de São Paulo.

Morumbi pronto para domingo

morumbi-2018

Depois de ser mandante em cinco partidas no Pacaembu, o São Paulo volta a jogar no Morumbi neste domingo, às 17h, contra o Bahia, pela primeira vez desde a vitória por 1 a 0 sobre o Sport, em 1º de outubro. Nesses dois meses, o estádio ficou à disposição de eventos musicais e optou-se pela troca do gramado, que foi plantado nesta semana em um processo que levou dois dias.

Para a operação de montagem do novo campo, foram necessários 35 caminhões e mais de 30 profissionais. Há três meses grama foi plantada em uma fazenda em Tremembé, no Vale do Paraíba, especificamente para ser usada no Morumbi. O sistema de plantio para já deixar o palco apto a receber partidas é chamado “Ready to Play” , que em português quer dizer “Pronto para jogo”. Agora, com o plantio concluído, o campo está em fase de finalização, recebendo serviços como pintura e drenagem.

  • O São Paulo queria dar esse presente para a torcida e a Itograss teve o maior prazer em ajudar. Essa técnica permite a troca em poucos dias e um gramado em perfeitas condições para receber qualquer evento. Nas Olimpíadas, tivemos um grande espetáculo de abertura ,e logo depois, o plantio foi feito. O local estava perfeito e recebeu jogos importantes, inclusive foi palco para a medalha de ouro do Brasil. Foi um evento de grande visibilidade mundial e o gramado foi muito elogiado – disse Breno Rodrigo Couto, gerente comercial da Itograss, empresa contratada para fazer esse trabalho no gramado do Morumbi.

A técnica já foi utilizada no Maracanã para as Olimpíadas e no Allianz Parque neste ano: a grama é plantada na fazenda nos padrões de um campo de futebol, é trabalhada com máquinas de corte específicas e coberturas com areia e, depois disso, rolos de gramas de 14m² são retirados e colocados em caminhões para ser plantada no estádio.

Fora do Brasil, essa técnica já é utilizada em grandes estádios como o Camp Nou, do Barcelona, o Santiago Bernabéu, do Real Madrid, o Wanda Metropolitano, novo estádio do Atlético de Madrid, e em outros esportes, como o golfe. Por isso, existe confiança de que não trará problemas para a partida deste domingo.

  • O gramado é feito para ter longa duração e estamos muito felizes com o resultado no Morumbi. Esperamos que a torcida goste – comentou Breno Rodrigo Couto, que também é engenheiro agrônomo.

São Paulo vai plantar nova grama no Morumbi

Operação começará após os shows do cantor Bruno Mars, marcados para os dias 22 e 23 deste mês

Morumbi se prepara para receber show do cantor Bruno Mars; nova grama será plantada dia 27 (Foto: GloboEsporte.com)

O São Paulo se prepara para realizar o jogo da última rodada do Brasileirão, contra o Bahia, no dia 3 de dezembro, no estádio do Morumbi (data e local foram confirmados pela CBF). O cantor americano Bruno Mars vai se apresentar no local nos dias 22 e 23. E logo na sequência o Tricolor vai iniciar a recolocação da grama. Isso deve ser feito no dia 27 de novembro e tem duração prevista de três dias.

– A equipe toda e as diretorias do estádio e infraestrutura estão trabalhando muito para cumprir o cronograma. Está tudo em dia para conseguir realizar o jogo do dia 3 de dezembro no Morumbi. O gramado está sendo preparado há um ano. A não ser que haja algum incidente, como chuva por período grande, o jogo será no Morumbi – afirmou Rafael Palma, diretor do estádio do Morumbi.

Eduardo Rebouças, diretor de infraestrutura do estádio, disse que a operação toda foi a custo zero.
–O custo foi dividido entre os nossos parceiros dos shows. Eles entenderam que dessa maneira os problemas seriam menores para todo mundo e assim foi feito – explicou Rebouças.

O Tricolor não joga na sua casa desde o dia 1º de outubro, quando venceu o Sport por 1 a 0. Na sequência, o local foi alugado para realização de shows da banda U2, do cantor Bruno Mars, além do festival Villa Mix. Antes dos shows, o gramado foi retirado e levado para o CT de Cotia. Nesse período, o São Paulo tem mandado seus jogos no Pacaembu.

A diretoria quer que a última partida seja realizada no estádio do Morumbi como uma maneira de agradecer todo o carinho do torcedor são-paulino durante a temporada. No Campeonato Brasileiro, os quatro maiores público foram registrados no local.

São Paulo 1 x 1 Corinthians – 24/09/2017 – 61.142 torcedores
São Paulo 3 x 2 Cruzeiro – 13/08/2017 – 56.052 torcedores
São Paulo 1 x 2 Coritiba – 03/08/2017 – 53.635 torcedores
São Paulo 1 x 1 Grêmio – 24/07/2017 – 51.511 torcedores

O São Paulo tem a segunda maior média do futebol brasileiro, com 33.029 torcedores por partida. A equipe perde apenas para o Corinthians, que tem 34.445.

Outras obras no gramado

Além da troca da grama, também foram feitas melhorias no sistema de irrigação e de drenagem. No primeiro, foram colocados mais aparelhos que jogam água no gramado. Com isso, 100% do campo poderá ser molhado, o que não acontecia antes. Esse sistema é todo computadorizado. Também será colocado um sensor de umidade no solo.

Em relação à drenagem, o número de drenos foi aumentado em 50%. Com isso, o prazo de escoamento da água, que antes era de três a quatro minutos, deverá diminuir para 30 segundos.
– Esperamos até um dilúvio para que o sistema possa ser testado – afirmou Rebouças.

São Paulo prepara reforma de iluminação no Morumbi para 2018

fonte: Robson Morelli
Estadão Esportes

O São Paulo prepara uma reforma na iluminação do Morumbi. Além de melhorar as condições do estádio para jogos à noite, o clube não quer ficar para trás na corrida das grandes bandas de rock, e shows musicais, de modo geral, em procura para tocar no Brasil. O time não jogará as próximas partidas em casa porque o local será entregue ao U2, para quatro dias de shows. Alugar o Morumbi ainda é uma fonte importante de renda para o São Paulo, além do prestígio que o clube ganha com isso. Nesta semana, o estádio Cícero Pompeu de Toledo completou 57 anos.

CT até 2072

O São Paulo está perto de uma conquista importante para manter seu patrimônio. Em votação promovida pela Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, vereadores da capital paulista aprovaram uma extensão da concessão do terreno do CT da Barra Funda ao Tricolor de 40 para 90 anos. Resta agora uma segunda rodada de votos para encerrar o assunto.
Atualmente, o clube do Morumbi tem direito de ocupar o terreno localizado na Avenida Marquês de São Vicente, na Zona Oeste de São Paulo, até junho de 2022. O prazo foi definido em 8 de junho de 1982, pelo artigo 1º da Lei Municipal nº 9.479. Agora, em projeto de alteração de lei apresentado pelo vereador Eduardo Tuma (PSDB), os são-paulinos podem ter o CT até 2072.
A tentativa de alterar a lei tem como base “a importância de se garantir a continuidade das atividades fornecidas pelo clube, pelo seu caráter social, educacional, de lazer e cultural” e cita ainda “a concessão de áreas municipais ao Palmeiras e ao Corinthians por 90 (noventa) anos com a mesma finalidade
A Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente e a Comissão de Educação, Cultura e Esportes demonstraram apoio às mudanças na lei, enquanto a Comissão de Finanças e Orçamento disse apenas que não tinha nada contra o projeto. Foi aberta, então, uma votação entre os vereadores.

SPNET : São Paulo se reúne com Umbro e Penalty para negociar substituição da Under Armour

 

Em negociação para assinar a rescisão do seu contrato de dois anos com a Under Armour, o São Paulo já se movimenta no mercado na busca por um novo fornecedor de material esportivo. Segundo apurou a De Primeira, representantes do clube já se reuniram com Umbro e Penalty, sendo que a primeira empresa estaria com conversas um pouco mais adiantadas. Os dirigentes também chegaram a consultar a Adidas e New Balance.
O São Paulo, no entanto, tem ciência de que não deve conseguir um acordo tão vantajoso quanto o que tinha com a Under Armour. Anualmente, o Tricolor recebe cerca de R$ 16 milhões pelo patrocínio e mais R$ 12 milhões em material esportivo. A empresa não está satisfeita com as vendas, enquanto o clube reclama do fornecimento de material para lojas e até mesmo de atrasos de pagamentos, como aconteceu com uma parcela de R$ 6 milhões que foi quitada recentemente. As duas partes negociam como pode ser feito o rompimento do contrato e o pagamento da multa pela empresa, que está no São Paulo desde 2014. A Under Armour já liberou o Tricolor a prospectar novos parceiros e tem o direito de tentar superar essas eventuais propostas em 10%. (Por Bruno Grossi e José Eduardo Martins)

São Paulo homenageará ídolos com nomes de setores no Morumbi

São Paulo homenageará ídolos com nomes de setores no Morumbi

O São Paulo deu um passo importante para modificar a identificação de alguns setores do seu estádio, o Morumbi. Os diretores aprovaram um estudo para a mudança definitiva de identificação visual do Cícero Pompeu de Toledo. A informação foi passada em primeira mão no Twitter pelo jornalista Luis Guidi e foi confirmada pelo UOL.

 

O estudo tem como uma de suas metas substituir os nomes das arquibancadas azul, vermelha, amarela e laranja pelos nomes ou apelidos de ídolos do clube. O processo passará por escolhas técnicas e emotivas da Coletividade Tricolor e também por negociações de autorização de uso de imagem com os ídolos escolhidos.

 

Não é uma alteração estrutural significativa porém é um passo importante para homenagear quem de fato fez história dentro de campo. Nomes como Rogério Ceni, Zetti, Raí, Leônidas estão na pauta, entre outros ídolos. Não faz sentido mais os setores populares terem os nomes das cores antigas das arquibancadas. Além disso, é um pedido de muitos torcedores.

 

Porém, existe um processo. Telê Santana, por exemplo, virou nome da avenida que cerca o estádio após muito estudo, negociação e requerimentos junto a entidades públicas. O pedido ainda deve passar por aprovação do Conselho Deliberativo do clube. Fique de olho no blog que teremos mais surpresas em relação a melhorias no estádio do Morumbi.

Fonte: São Paulo Sempre